sábado, 27 de dezembro de 2008

ISNT IT IRONIC 199919993374747

I KNOW YOU LOOK FOR ME IN EVERYONE OF THEM. I JUST KNOW. I'VE DREAMT ABOUT IT.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Monólogo

Cale-se. Foi frustrante. Não só porque paguei tudo, mas também porque não te incomodaste um segundo por isso. O mínimo de educação você não teve. Isso porque não mencionei as palavras respeito, amizade, cumplicidade. Não houve comunicação, nem os lábios, nem os olhos, nem os sexos se comunicaram, e sua visão de mundo para mim é deturpada. Sua figura não me inspira mais nada, não me lembra algo ou alguém, nem mesmo o passado do qual você participou.
Engraçado, toda vez que algo morre, é como se nunca tivesse nascido na minha vida. A dor dessa vez passou a ser, e a apenas ser, física.
Mesmo depois de ter tirado tudo de mim, ainda não sei quem você foi.

AMOR EM ARCANOS (por Zoe de Camaris)



"O amor é um mistério. Não se sabe de onde vem, nem porque vem. Podemos senti-lo, quase tocá-lo, mas é abstrato. Não há dúvidas que é o motor do mundo, a força que ordena e organiza a vida na Terra. E contra ele não existe magia. Apenas o encantamento. O Amor é o que restabelece a perfeição do nosso estado natural. Une o que está separado. Permeia nossas vidas todos os dias, todas as noites. Não há ser humano que não o conheça - é o que vivifica a vida (com a licença de uma acertada redundância), o que lhe dá sentido. E qual o sentido? Ou melhor, quais os sentidos, quais os caminhos o Amor pode tomar? O Tarot nos dá algumas pistas, alguma orientação.

São três os arcanos: O Enamorado, A Temperança e O Sol, representando três faces ou possibilidades, uma trívia. E todas estas formas de amar se interconectam, são permeáveis a influência umas das outras, atuam em conjunto, por isso o triedro: nada, nesse terreno, pode ser dissecado com o bisturi da lógica. Seccionar só serve para que possamos compreender melhor. E depois de conhecido, é recomendável que tudo seja colocado novamente no caldeirão.

Bem, partimos do principio platônico do andrógino primordial. Como é do conhecimento de todos, no livro "O Banquete" é narrado um mito que conta sobre estranhos seres proto-humanos que possuíam uma forma redonda - quatro pernas, quatro braços e um só corpo. Faziam amor com a Terra e moviam-se em giros. Eram donos de uma tremenda força e resistência, além de uma enorme ambição. Tomados pela arrogância resolveram invadir os céus, despertando a ira de Zeus. O rei dos deuses tomou uma espada e os cortou pelo meio, transformando-os em "metade". Desesperados, sem encontrar paz, buscavam sua outra parte sem descanso e quando a encontravam, fechavam-se em um abraço mortal. Zeus sensibilizou-se com o estado das coisas e mandou passar para frente os órgãos sexuais que se localizavam atrás. Assim, ao menos por um curto momento, as metades poderiam saciar-se num instante de morte, um instante de prazer, a chamada "pequena morte": o orgasmo. Separavam-se novamente e continuavam suas vidas, mesmo que incompletas, até o próximo abraço. E o Amor seria este encontro, o encontro da metade perdida. É a saudade de um "antigo estado", um estado de perfeição que todos nós, de uma maneira ou outra, tentamos recuperar.


E nesse momento, e nessa busca, não é a Eros, fugidio deus do amor, a quem devemos implorar, mas sim ao deformado Hefesto, companheiro de Afrodite e forjador das armas dos deuses que, ao ver-nos unidos no abraço, pode tornar-nos de novo um só:

«Aquilo que ansiais não é uma fusão perfeita de um com o outro, para nunca vos separardes, nem de dia nem de noite? Se for esse o vosso desejo, eu posso fundir-vos e soldar-vos, com o poder do fogo, num mesmo indivíduo, de tal forma que de dois vos transformo num só, de forma a que vivais um para o outro enquanto durar a vossa vida, e que, uma vez mortos, no Hades fiqueis um, ligados os dois numa espécie comum.»

Então peçamos ao ferreiro divino que nos faça de novo um só. Pois todos sabemos que quando o Amor une duas pessoas, a completude original é recuperada. E aí fica bem mais fácil cada um cuidar de si.


Ok, podemos dizer que estes dois pólos convivem dentro da gente. Yin e Yang, Anima e Animus. E assim é, senão creio que enlouqueceríamos. Algo dentro de nós subsiste gerando maior ou menor conforto, dependendo dos esforços de cada um na busca de Si Mesmo. Mas nada anula a busca do Si Mesmo no Outro.

No Tarot, o primeiro encontro dos amantes está representado no sexto arcano, O Enamorado. É a atração, a sintonia pressentida, o amor "à primeira vista", coup de foundre. O momento da dúvida, de conflitos, e também da eleição. O arrebatamento, a paixão, o desejo que inflama e toma o corpo e os pensamentos. O reconhecimento inicial, a "pesagem" das qualidades e defeitos, as primeiras recusas e aceitações. Os jogos de sedução, a dança do acasalamento. O namoro que pode ou não resultar em um casamento. Aqui se esgota a influência deste arcano, ao menos nos objetivos deste pequeno estudo. É o amor EROS.

A Temperança representa um segundo movimento e é aqui que as uniões se consolidam ou se desmancham. Passada a fase de novidades, representada pelos Enamorados, a Temperança promove os processos de intimidade o distanciamento, os acertos, a "equalização" do relacionamento. É a fusão e amálgama dos líquidos, dos humores. As famosas "concessões", sem as quais nem um relacionamento caminha. É fase em que se ganha confiança no parceiro. A justa medida. É a "realidade" do amor. A relação é "temperada" e caminha para o amor maduro, já não sobre a égide do anjo brincalhão. Manter a chama acesa é o desafio dos parceiros até porque na mistura de elementos díspares, os monstros costumam aparecer na superfície. É a hora dos vínculos acertados, da colaboração, da harmonia. Um processo demorado, uma sutil alquimia que pode ou não chegar ao próximo estágio, O Sol. É o amor PHILOS.

O Sol aparece para os amantes quando a confiança total é estabelecida. É o desfrute, a benção, o mel. Traz em si a Temperança introjetada e o brilho da paixão enamorada do arcano seis. Não há vergonha, mas sim um jardim paradisíaco. É o amor ideal, a idéia de alma gêmea que dispensa os outros estágios. É a certeza do Amor. Poucos relacionamentos chegam até O Sol, superadas as agruras da Temperança. A sorte grande é quando o encontramos num primeiro momento, quando olhamos nos olhos de alguém e o reconhecemos como o parceiro que vínhamos esperando desde sempre. Talvez seja uma idéia extremamente romântica do amor, parece quase impossível. É O Enamorado numa oitava maior, sem as dúvidas paralisantes. A inocência é recuperada, todo o corpo se abraça, envolvendo a alma. Não há medo da repulsa, os gestos são espontâneos. Não há jogos nem armações, não há nada para esconder. Os gêmeos estão nus sob O Sol e também protegidos pelo muro sagrado. É o amor ÁGAPE.

Nestes tempos de "Amor Líquido", como nos diz Zigmunt Bauman, já é raro passar do primeiro para o segundo estágio. As relações estão frouxas, sem consistência. Todos desejam um verdadeiro amor e, nessa busca, desejam estar sempre disponíveis para um próximo amor, que poderia ser o ideal. Projeta-se a felicidade no futuro e se foge das experiências do passado, ou se tenta revivê-las, como se fosse possível. Raramente se chega ao momento da Temperança. E quando acontece, os amantes se separam, entediados, buscando as novidades do arcano seis, ou ainda sonhando com alma gêmea, representada pelo Sol.


Bem, independente da face Eros que estivermos vivendo há algo de atemporal e eterno, uma origem divina no Amor. E uma atração irresistível, um sentido quase inumano no mais humano de todos os sentimentos. Ou será que sou só eu que penso assim?"

Zoe de Camaris







































ISN'T IRONIC?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Had a dream
Had a drowning dream I was in a river of pain
Only difference this time
I wasn't calling out your name yeah

Has it ended before it's begun
You hold on
And I try to run but
Anybody heading in my direction
Away from the city?
Anybody wanna change the way they feel?
Step inside
Doesn't really matter where you wanna take me
Away from the city
I wanna start again
I wanna start again
I wanna take it back
I wanna start again
Start again

Funny how those friends forget you when you tire of their games
You miss a show or a party that blows
And they've , they've forgotten your name, yeah
And you wonder what you've become
They pull you back when you try to run
Well anybody heading in my direction
Away from the city?
Anybody wanna change the way they feel?
Step inside
Doesn't really matter where you wanna take me
Away from the city
I wanna start again
I wanna start again
I wanna take it back
I wanna start again
Start again

I left the me I used to be
I wanna see this through
I left the me I used to be
If only you'd see it too

Well I wonder what you've become
You pull me back when I try to run
Well anybody heading in my direction
Away from the city
Anybody wanna change the way they feel
Step inside
Doesn't really matter where you wanna take me
Away from the city
I wanna start again
I wanna start again
I wanna take it back
I wanna start again
Start again

domingo, 23 de novembro de 2008


Essa sensação de liberdade, merecimento, boas novas, me assusta. Isso porque, eu, como uma boa fiel aos ditados populares, costumo citá-los com freqüência: "quando a esmola é muita o santo desconfia", "pra baixo todo santo ajuda", "quando deus abre uma porta, fecha uma janela (é ao contrário, eu sei)". Mas, parafraseando a b-side de Alanis Morissette, "after a year like this one...". Talvez eu realmente mereça o que ando recebendo; reconhecimento, saúde e liberdade. Esta última principalmente. Chego a ter medo dela, nunca tive-a tão próxima. Em pensar que, há menos de uma ano atrás, lá estava eu, limitada a metros quadrados, literalmente, suando frio só em respirar, esperando que a qualquer momento uma bomba estourasse em minha mãos.
Esse ano passei 3 meses em pânico, achando que estava doente, ao meu redor cada vez mais pessoas próximas adoeciam. Mesmo com a confirmação da minha saúde impecável, tive medo. Sempre pensei que não merecia o que era bom, o que me era digno ou que era 'a injustiçada'. De repente aqui me vejo, familiarizada com uma tal de 'harmonia' que foi chegando devagar. Talvez seja essa a verdadeira liberdade, e não aquela euforia em quebrar as correntes, é a satisfação de quebrá-las raspando-as com uma lixa de unha, por anos, e sentir-se feliz não apenas por estar livre, mas, principalmente, por merecer está-lo.
Minha fé é pessimista, escatológica, punidora. É difícil se livrar de algo assim da noite para o dia. Porém, "lately, I'm a desperate believer" - precisa dizer essa de quem é?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

The Luckiest

I don't get many things right the first time
In fact, I am told that a lot
Now I know all the wrong turns, the stumbles and falls
Brought me here

And where was I before the day
That I first saw your lovely face?

Now I see it everyday
And I know
That I am
I am
I am
The luckiest
What if I'd been born fifty years before you
In a house on a street where you lived?
Maybe I'd be outside as you passed on your bike
Would I know?
And in a wide sea of eyes
I see one pair that I recognize
And I know
That I am
I am
I am
The luckiest
I love you more than I have ever found a way to say to you
Next door there's an old man who lived to his nineties
And one day passed away in his sleep
And his wife; she stayed for a couple of days
And passed away
I'm sorry, I know that's a strange way to tell you that I know we belong
That I know
That I am
I am
I am
The luckiest

domingo, 26 de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

Not as we

não tenho nada a declarar.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pesquisa: Candy.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Novo marcador: Google Cool, imagens do Google (ou não) comentadas (ou não).

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Há aproximadamente duas semanas eu estava ao lado do meu professor de yoga com quem, vale se ressaltar, não simpatizo muito. Estávamos conversando e ele me perguntou (ou acho que sozinha cheguei a esse ponto) o que a yoga tinha mudado na minha vida. Falei que estava menos ansiosa, tentava ser menos imediatista. Esqueci do ponto principal: meu corpo e mente nunca foram tão amigos um do outro.
Uma vez, já faz um bom tempo, estava folheando uma revista quando vi uma nota e uma imagem ao lado, dizendo: "o estilista tal separou-se de sua mulher que praticava yoga, e em sua 'homenagem' criou uma camisa com os dizeres 'fuck yoga'". Na hora achei aquilo o máximo, alguém não estava naquela modinha babaca de fazer yoga.
Enfim, resumindo, entrei anos depois deste episódio, na yoga. A questão é que, aos poucos, como alguém que vai nutrindo um respeito por outrem, eu vou pelo meu corpo. Nunca o levei em consideração porque nunca me levei em consideração. Arranquei meus cabelos até formar buracos, me fiz de piada para os outros só para ser aceita, morri de fome várias vezes por vontade própria, furei minha pele até sangrar só para tirar um pêlo encravado, me estalei até minhas articulações doerem e eu não conseguir me mover normalmente, bati em objetos de madeira até ralar minha mão, pratiquei 'sexo inseguro' com alguém que não confiava, tomei bebidas ácidas tendo gastrite e alcóolicas sob o efeito de anti-depressivos, ingeri 5 pílulas laxativas quando o máximo permitido eram 2. Entre outras coisas.
Se o corpo é o templo de Deus, na visão cristã, sou uma herege terrível. Porém, arrependida.
Na yoga, desconforto nas posições (asanas) é inadmissível. É preciso respeitar seu corpo, dar tempo a ele. Às vezes ainda forço. Bem menos agora, é verdade.

"For ignoring you: my highest voices.
For smiling when my strife was all too obvious.
For being so disassociated from my body,
and for not letting go when it would’ve been the kindest thing.

To whom do I owe the biggest apology?
No one’s been crueler than I’ve been to me."


Thank you, India.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Vícios



Tema inovador, não? Vício, do Lat. vitiu; s. m., hábito de proceder mal; costume censurável ou condenável; costumeira; hábito prejudicial; libertinagem; defeito; acção indecorosa que se pratica por hábito; viciação; erro; dolo. Tudo meu agora é no latim. Enfim, isso não vem à questão.
O vício não poupa ninguém e isso não é novidade. Ataca mais alguns do que outros, mas o velhinho sempre vem. Bem abençoada fui com vários, desde os sete anos iniciei o mais antigo e aparente de todos, a tricotilomania, mania de arrancar cabelos. Ah, porém antes tive anorexia, que é um vício sim, já que é um mal hábito e o contrário da compulsão por alimentos. A tricotilomania não sei bem como começou, entretanto, a anorexia iniciou-se, lembro bem do dia: no horário do lanche da escola, quando um menino se engasgou com uma pizza, o medo da professora de que ele morresse foi tão grande que eu o contraí. Sim, tive medo de comer e engasgar e morrer.
Depois vieram os TOCs (não que a anorexia já citada não fosse um, nesse caso), estalar, fazer o sinal da cruz, bater na madeira...incontáveis. Mais recentemente, uma compulsãozinha diária por doces, nem que seja um chocolatezinho, preciso comer. Isso também não é nada original, visto que as mulheres, grandes mártires da TPM, período de confusão de hormônios e conseqüentemente, neurotransmissores, têm de repor a seretonina.
O ponto chave é: Finalmente desvendei ele, O Diabo. Sim, ele mesmo, aquele que sempre aparecia em meus jogos, aquele que considerava meu perseguidor, de quem era vítima. Não era mais que a representação de mim mesma. Ninguém, absolutamente ninguém é meu carrasco nessa fábula de idas-e-vindas. Sou eu que possuo mais um vício. E mais uma vez, não sou nenhuma santa prostituta ou mãe virgem: o suposto 'amor' e também o sexo já foram cientificamente comprovados como 'sintetizadores' de serotonina e endorfina, tendo efeitos no cérebro semelhantes a muitas substâncias alucinógenas . E quem mais suscetível a isso do que uma usuária forçada de cloridrato de fluoxetina? Assim como uma fumante que finalmente ''vê a luz'' além daquela de seu cigarro, eu ando contra a corrente de minha dependência. Nunca fui muito boa nisso, admito. Talvez eu passe o resto da minha vida sonhando com Frees, assim como minha mãe, ex-fumante há mais de dez anos.



quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Me desculpe se só o abordo em prantos. Talvez jamais tenha aprendido a sorrir para as pessoas certas e nas devidas ocasiões. Estou aqui por causa de uma indicação amiga, como último apelo. Orar, do Latim, implorar, pedir. É sempre o último apelo, o mais vergonhoso, aquele que nunca morre ou deixa de deixar dúvidas sobre sua eficiência, sua escuta. Quando sua mãe, seu pai, seu confidente e o padre vão dormir, menos você.
É insuportável estar acordado sozinho, assim como ser vigiado. Ainda assim, a idéia de ser observado por alguém que não podemos observar, com quem podemos falar, mas que jamais responderá, é reconfortante. Porque a aceitação da mudez eterna, do infinito entendimento e consentimento, do não-julgamento, é uma ilusão cara e nunca completa daqueles que pagam uma terapia (me inclua nesse grupo).
Então aqui estou, tornando a minha prece eterna enquanto dure e suplicando por aquilo que todos sempre suplicam e suplicarão. Todavia, deixemos nossa conversa entre nós dois, o sagrado sigilo entre o crente e o crido. Amém.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ok, vou escrever aqui porque tomei vergonha na cara e devo cuidar do que eu criei, ou destruí-lo por completo. Ninguém ligaria ou sentiria se eu escrevesse aqui meus mais risíveis segredos, mais odiosos desafetos e dolorosos ciúmes. Sinto até vontade de tentar, mas, apesar da refuta de todos, ainda tenho o juízo na cabeça.
Pensei em fazer o que muitos fazem e eu não sabia: comentários sobre imagens. Porém, muito dessa prática exige um grande conhecimento de moda, beleza e celebridades, algo que não possuo nem tenho muito interesse, apesar de ser divertido.
Já sei, vou postar sobre o que acho de interessante, idiota e engraçado na internet, assim vocês ficam bem atualizadinhos no meu cotidiano (o que não pede mais do que 5 minutos de vossas 24 horas diárias). Me sinto falando com uma parede. Um dia o mundo ouvirá o urgido dos meus teclados (isso não é promessa de profissão).
Cumprindo com minha palavra, aqui está algo que vi, um trailler de um filme brasileiro, que estreará dia 18 de julho, que achei completamente babaca, porém tenho que admitir que me identifiquei em várias partes (não que eu escreva regularmente como a protagonista) e gostei de como ele se inicia: Nome Próprio.

domingo, 25 de maio de 2008

MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

PESSOA; FERNANDO.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Sun in my mouth



I will wade out till my thighs
Are steeped in burning flowers
I will take the sun in my mouth
And leap into the ripe air alive
With closed eyes
To dash against darkness
in the sleeping curves of my body
I shall enter fingers of smooth mastery
With chasteness of seagulls
Will I complete the mystery of my flesh.



E.E CUMMINGS

domingo, 4 de maio de 2008

What philosophy do I follow?







What philosophy do you follow?
created with QuizFarm.com
You scored as Existentialism

Your life is guided by the concept of Existentialism: You choose the meaning and purpose of your life.



“Man is condemned to be free; because once thrown into the world, he is responsible for everything he does.”

“It is up to you to give [life] a meaning.”

--Jean-Paul Sartre



“It is man's natural sickness to believe that he possesses the Truth.”

--Blaise Pascal



More info at Arocoun's Wikipedia User Page...


Existentialism



80%

Justice (Fairness)



55%

Apathy



55%

Utilitarianism



55%

Strong Egoism



50%

Kantianism



40%

Hedonism



30%

Nihilism



15%

Divine Command



10%


sábado, 12 de abril de 2008



"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura."

Rosa; Guimarães







OBS. - Se me permitem retificações: apenas aqueles que se tem certeza de completa reciprocidade, ou de nenhuma.

domingo, 9 de março de 2008



-The police. Your car.



-Oh, right. Yeah. Keenan, listen, I'm...



-You don't have to say anything. l-l told you because
I wanted to tell you.
I wanted to because for the first time in a long time
I wish things were different.



- They can be.



- No, they can't.



-Well, none of this means you can't love.



-Joan, it means exactly that.It doesn't mean anything else.



-I don't believe that for a second, that you can't love.



- I can't.


- Stop saying that.



-It's the only thing I can say to make you understand.



-This may sound corny, but...



-But you don't want me. I-I'm damaged goods.



-For Christ's sake, we're all damaged goods.
I'm wandering around through life with hardly
any purpose or goal at all.
I don't know what I'm doing half the time...
but I know that I can love.I know that I can love you.
I know that I do love you.



- I won't let you love me.



- Why?


-I won't let you love me because...because I love you.




-You love me?



- Can I go?


- No! Do you know how long I have waited for somebody
I care about...to say that they love me
and for me to actually believe them?
And if you think you're getting out of this car,
you're insane!



-It will never work.



-It's already working. It's working.




-I thought...I thought you didn't cry.



-I thought you didn't date. Surprise, I'm crying...
and this is very much a date.
It's unconventional, perhaps,
but it's the best date I've ever had.

terça-feira, 4 de março de 2008

A Papisa


Oh meu grande bem
pudesse eu ver a estrada
pudesse eu ter a rota certa
que levasse até dentro de ti

Oh meu grande bem
só vejo pistas falsas
é sempre assim
cada picada aberta me tem mais
fechada em mim

És um luar
ao mesmo tempo luz e mistério
como encontrar
a chave desse teu riso sério

Doçura de luz
amargo e sombra escura
procuro em vão, banhar-me em ti
e poder decifrar teu coração

Oh grande mistério
meu bem doce luz
abrir as portas deste império teu
e ser feliz

LUZ E MISTÉRIO; BETO GUEDES E CAETANO VELOSO

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Mago


Ganas de escapar,
de esta absurda realidad
ganas de llorar,
y no quedan lagrimas

Con un toque mágico,
nos vamos lejos de aquí
con un toque mágico,
lo podemos resistir

Ganas de saltar,
sobre las espinas
ganas de estallar,
como esquirlas de metal

Con un toque mágico,
nos vamos lejos de aquí
con un toque mágico,
lo podemos resistir

Con un toque mágico,
nos vamos lejos de aquí
con un toque mágico,
lo podemos resistir



TOQUE MÁGICO - CEMETERIO CLUB

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Perséfone







Which Greek Godess are you most like?


Persephone, Godess of Spring

You are most like Persephone, the fun loving, nuturing, happily young at heart Godess of the Spring.Persephone is a perpetually young Godess, and liek her, you are young at heart. On of your mottos is 'Al
l work and no play makes Jack a dull boy!' You love to have fun, and are always having a good time. Persephone is very naive, believing in things like true love, and fantasising about romance. You, like Persephone, don't usually like to take up responsibility, and you are not some one people often turn to for advice.Persephone is the Godess of Spring, and makes things come to life after winter. People cannot stand to stay sad or upset around you, like Persephone, your presence cheers up and inspires others.Perhaps, like the Godess of Spring, you also love nature. Being outdoors fills you with wonder and excitment.
Take this quiz!








Quizilla |
Join

| Make A Quiz | More Quizzes | Grab Code

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Júlia Domna


Severian Dynasty

Júlia Domna era natural da Emesa (a atual Homs, Síria), nascida em torno do ano 170 e filha de Júlio Bassiano, sumo sacerdote da divinidade solar síria Baal e irmã de Júlia Maesa. Entre 185 e 187, um horóscopo lhe foi profetizado que iria se casar com um homem que iria chegar a ser imperador. Isso fez com que Lúcio Sétimo Severo, procônsul da Gália Lugdunensis, comandante da Legião IIII Scythica a tomasse como sua segunda mulher (a primeira foi Paccia Marciana). Deste matrimônio nasceriam dois filhos, Lúcio Sétimo Bassiano (convertido em 195 como Marco Aurélio Antonino Caracalla) e Públio Sétimo Geta.

Em 193, ano em que Sétimo Severo é proclamado imperador pelas tropas da Panônia, Júlia Domna obtém o título de Augusta - moedas chegaram a ser cunhadas com sua efígie.

A constante presença junto a seu marido durante as expedições militares faz com que se lhe conceda o título de mater castrorum ("mãe" do acampamento militar), apelativo de recente criação, designado pela primeira vez a Faustina Minore em 174.

Júlia Domna exerceu desde o início uma forte influência sobre as decisões de seu marido, chegando a ter parte ativa na administração do império.

Entre 202 e 205, o papel ocupado pela imperatriz motivaria a inveja do prefeito do pretório, Caio Fúlvio Plautiano, conselheiro muito influente com o imperador. Plautiano o convenceu de que Júlia havia sido adúltera, abrindo um processo para retiré-la da vida pública. Este afastamento da corte lhe permitiu se dedicar intensamente ao estudo da filosofia e da religião, e se formou em torno dela um círculo de figuras intelectuais importantes.

Após a morte de Severo, em 211, seus dois filhos – rivais implacáveis – tornaram-se imperadores e governaram em conjunto; mas Caracala, tendo convencido Júlia a convocar os dois para uma reconciliação, esfaqueou o irmão, que morreu nos braços da mãe.

Durante o principado de Caracala (211-217), Júlia teve grande participação no poder imperial. A posição primária de Júlia Domna em âmbito público emerge com evidência de sua titulação Iulia pia felix Augusta mater Augusti nostri et castrorum et senatus et patriae, testemunhada com certeza a partir de 211.

Todavia, em 217, sua sorte mudou do nada. Quando recebeu a notícia do assassinato de Caracala e da aclamação imperial de Macrino, Júlia Domna se suicidou em Antióquia.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Acho que há muito tempo não me sinto tão sozinha. Nunca fui tão calada, tão retraída e tão morna. Talvez seja essa a hora de compartilhar comigo mesma apenas flash-backs, sem a pretensão de dissecá-los, resolve-los , vingá-los. Desejo apenas contemplar a sádica, irônica e debochada beleza dessas memórias. Não sem emoção, preciso choramingar e sorrir singelamente narrando baixo tais histórias pelos cantos, para ter certeza de que são reais. Minha vida, ao contrário do que tanto esbravejo, não foi tão leviana assim para comigo. Encontrei pessoas, que só alguém - modéstia a parte - intelectualmente privilegiado em nossa sociedade é capaz de reconhecer como sui generis na espécie humana, em diversos sentidos. Acredito que tenha merecido isto, além de tudo, sempre fui paciente com o tempo, e este nunca me traiu.
Chegou então o momento, que enigmaticamente aparece no meu instante mais solitário e nostálgico, de agradecer às minhas caras raras espécimes de homo sapiens e à Existência.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O Louco


Irei postar músicas que remetem aos arquétipos dos arcanos maiores do tarot, começando pelo Louco, até por como desafio e exercício para mim mesma.


Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...

Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...

Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...

Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...



ALEGRIA, ALEGRIA - CAETANO VELOSO