sábado, 20 de outubro de 2007

Dumbledore é gay


I have an embarrassing confession to make: I’ve never read a single Harry Potter book. I’ll wait while you throw heavy objects at me. Yes I know they’re wonderful, and I hate that kids spend so much time with their faces plastered to televisions, video games, and computers. Anything that gets kids ready is great to me. I’m just not into the fantasy/magical genre, and yes I get yelled at whenever it comes up. I know the general premise and have been forced to a few of the movies. I’ll just admit to all that now, in case I accidentally say something that’s just totally dumb, Harry Potter-wise.

J.K. Rowling gave a reading of “Harry Potter and the Half-Blood Prince” at Carnegie Hall the other day, during which a reader asked her if Dumbledore would ever find love. She responded that Dumbledore was gay. That’s interesting, but it doesn’t really answer the question, does it?

"Although suspected for some time by avid readers of her famously popular fantasy novels, J.K. Rowling has officially noted that master wizard and Headmaster of Hogwarts is a homosexual. The remarks came as Rowling spoke to a packed audience at Carnegie Hall, where she did a reading of parts of “Harry Potter and the Half-Blood Prince.” A fan asked if Albus Dumbledore would find love some day, to which Rowling replied: “Dumbledore is gay.”

She then explained that the wizard had been in love with rival Gellert Grindelwald, whom he defeated long ago in a battle between good and bad wizards. “Falling in love can blind us to an extent,” Rowling said of Dumbledore’s feelings, adding that Dumbledore was “horribly, terribly let down.” Speculation on Dumbledore’s sexual orientation has been debated among fans for years. Rowling added that while working on the planned sixth Potter film, “Harry Potter and the Half-Blood Prince,” she spotted a reference in the script to a girl who once was of interest to Dumbledore. A note was duly passed to director David Yates, revealing the truth about the character."

[From the Daily News]

Is this going to cause the religious fundamentalists to boycott Harry Potter? I’m a little concerned. I didn’t realize there were so many levels and such subtlety to the books. Apparently when Rowling said Dumbledore was gay, there were gasps and applause. So you know, pretty much like most people’s coming out. Just on a slightly grander scale.



Bem, assim como o autor do artigo, não gosto de Harry Potter (nem nunca li um único livro dele) e muito menos do seu gênero, mas, como andava sem nada pra fazer nem escrever, resolvi postar um artigo sobre esse assunto super atual.


FONTE: CELEBITCHY




domingo, 7 de outubro de 2007

Tradutores tiveram de encarar a carga emocional ligada a Ariel


Os versos de “Papai” estão entre os mais complicados de se traduzir do Ariel para o português. O londrinense Rodrigo Garcia Lopes os aponta como um poema “relativamente difícil” pelo uso perverso que Sylvia Plath faz do estilo dos poemas rimados para crianças a fim de “exorcizar” o pai e o marido.

Porém, é “Papai” que contém os trechos mais admirados por Garcia Lopes, exatamente pelo trabalho que deram. Ele destaca: “Você está diante do quadro-negro, papai, /Na foto que ainda tenho de você, /Cova em seu queixo ao invés de seu pé, /Mas não menos demônio, sem porquê, /Não menos o homem negro que /Mordeu meu coração em dois lugares. /Tinha dez anos quando o enterraram. /E aos vinte tentei morrer /E voltar, voltar, voltar para você. /Achei que até os ossos iam querer.”

Poeta que se tornou referência como tradutor – sobretudo depois de verter ao português o clássico Folhas de Relva, de Walt Whitman –, Garcia Lopes dividiu com Maria Cristina Lenz de Macedo o trabalho de “transcriar” Ariel.

“Tomo emprestado a expressão de Haroldo de Campos (“transcriação”) e a idéia de tradução como recriação porque, no fim, toda boa tradução acaba sendo isso mesmo”, diz.

Garcia Lopes tem um arsenal de metáforas para dar conta do trabalho (por vezes colossal) de traduzir. Ele vê o tradutor como um traficante, um goleiro e um detetive.

Primeiro, porque “trafica” informações de uma língua para outra. “No caso de Sylvia Plath, ela foi tão glamourizada biograficamente que traduzir seus poemas passou a ser a melhor forma de mostrar que grande poeta ela foi”, explica.

Segundo, porque pode fazer “defesas” maravilhosas, “mas, se tomar um frango numa partida, é por esta jogada que será lembrado”.

Por fim, exercita sua veia detetivesca porque precisa se colocar, de certa forma, na mente do autor que pretende traduzir. “Algo como o que os detetives fazem quando se colocam na cabeça de um criminoso para descobrir suas motivações”, compara.

Não bastasse as manobras de que lança mão normalmente, diante de uma poetisa como a autora de Ariel, o tradutor tem ainda que agüentar a carga emocional que acompanha versos como os de “Viva por Acidente”: “Não espero muito de um presente este ano. /Afinal de contas, estou viva por acidente. /Teria me matado alegremente naquele momento, de qualquer jeito possível”.

“Muitas vezes me emocionei com ela, me entristeci muito, chorei com os poemas e outras vezes fiquei muito feliz”, lembra Maria Cristina, que aconselha a leitura em voz alta “para sentir a musicalidade nos versos”.

Garcia Lopes conta que costuma tirar “férias” do autor que traduziu para se recuperar de uma “exaustão mental”. “A obra do outro nos alimenta e nos ensina muito nesse processo. E a última tradução, na verdade, acaba sendo o conjunto de releituras e correções que você fez até chegar ao resultado final”, diz.

Referências

Por meio de sua obra, Sylvia procurou assimilar a traição do marido Ted Hughes. É o que acontece em “A Outra”: “Adúlteros sulfurosos sofrem em sonho. /Vidro frio, como você se insere /Entre mim e mim. /Eu arranho feito gato. /O sangue que verte é fruto escuro – /Um efeito, um cosmético. /Você sorri. /Não, não é fatal”.

A edição brasileira de Ariel tem um adendo valioso com notas que fornecem a data em que os poemas foram escritos (“O Enxame”, por exemplo, é de 7 de outubro de 1962 e completa 45 anos hoje), revelam os bastidores de cada um (como indicar que “Canção da Manhã” foi dedicado à filha, Frieda) e trazem explicações de algumas opções estilísticas de Sylvia (como usar a onomatopéia de um tiro de canhão – pou, pou!).

As notas, somadas à apresentação e ao prefácio de Frieda Hughes, dão um bocado de referências históricas fundamental para o leitor transitar pelo universo poético de Ariel. Caminho semelhante foi percorrido pela tradução.

Para recriar os versos, Garcia Lopes diz que foi importante conhecer detalhes biográficos de Sylvia – como o cavalo que ela cavalgava (o Ariel do título), e seu interesse por apicultura (criação de abelhas), em parte por seu pai ter sido uma autoridade no assunto.

FONTE: GAZETA DO POVO

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

i carry your heart with me


i carry your heart with me(i carry it in
my heart)i am never without it(anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
i fear
no fate(for you are my fate,my sweet)i want
no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)

CUMMINGS; E.E