terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Perséfone







Which Greek Godess are you most like?


Persephone, Godess of Spring

You are most like Persephone, the fun loving, nuturing, happily young at heart Godess of the Spring.Persephone is a perpetually young Godess, and liek her, you are young at heart. On of your mottos is 'Al
l work and no play makes Jack a dull boy!' You love to have fun, and are always having a good time. Persephone is very naive, believing in things like true love, and fantasising about romance. You, like Persephone, don't usually like to take up responsibility, and you are not some one people often turn to for advice.Persephone is the Godess of Spring, and makes things come to life after winter. People cannot stand to stay sad or upset around you, like Persephone, your presence cheers up and inspires others.Perhaps, like the Godess of Spring, you also love nature. Being outdoors fills you with wonder and excitment.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Júlia Domna


Severian Dynasty

Júlia Domna era natural da Emesa (a atual Homs, Síria), nascida em torno do ano 170 e filha de Júlio Bassiano, sumo sacerdote da divinidade solar síria Baal e irmã de Júlia Maesa. Entre 185 e 187, um horóscopo lhe foi profetizado que iria se casar com um homem que iria chegar a ser imperador. Isso fez com que Lúcio Sétimo Severo, procônsul da Gália Lugdunensis, comandante da Legião IIII Scythica a tomasse como sua segunda mulher (a primeira foi Paccia Marciana). Deste matrimônio nasceriam dois filhos, Lúcio Sétimo Bassiano (convertido em 195 como Marco Aurélio Antonino Caracalla) e Públio Sétimo Geta.

Em 193, ano em que Sétimo Severo é proclamado imperador pelas tropas da Panônia, Júlia Domna obtém o título de Augusta - moedas chegaram a ser cunhadas com sua efígie.

A constante presença junto a seu marido durante as expedições militares faz com que se lhe conceda o título de mater castrorum ("mãe" do acampamento militar), apelativo de recente criação, designado pela primeira vez a Faustina Minore em 174.

Júlia Domna exerceu desde o início uma forte influência sobre as decisões de seu marido, chegando a ter parte ativa na administração do império.

Entre 202 e 205, o papel ocupado pela imperatriz motivaria a inveja do prefeito do pretório, Caio Fúlvio Plautiano, conselheiro muito influente com o imperador. Plautiano o convenceu de que Júlia havia sido adúltera, abrindo um processo para retiré-la da vida pública. Este afastamento da corte lhe permitiu se dedicar intensamente ao estudo da filosofia e da religião, e se formou em torno dela um círculo de figuras intelectuais importantes.

Após a morte de Severo, em 211, seus dois filhos – rivais implacáveis – tornaram-se imperadores e governaram em conjunto; mas Caracala, tendo convencido Júlia a convocar os dois para uma reconciliação, esfaqueou o irmão, que morreu nos braços da mãe.

Durante o principado de Caracala (211-217), Júlia teve grande participação no poder imperial. A posição primária de Júlia Domna em âmbito público emerge com evidência de sua titulação Iulia pia felix Augusta mater Augusti nostri et castrorum et senatus et patriae, testemunhada com certeza a partir de 211.

Todavia, em 217, sua sorte mudou do nada. Quando recebeu a notícia do assassinato de Caracala e da aclamação imperial de Macrino, Júlia Domna se suicidou em Antióquia.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Acho que há muito tempo não me sinto tão sozinha. Nunca fui tão calada, tão retraída e tão morna. Talvez seja essa a hora de compartilhar comigo mesma apenas flash-backs, sem a pretensão de dissecá-los, resolve-los , vingá-los. Desejo apenas contemplar a sádica, irônica e debochada beleza dessas memórias. Não sem emoção, preciso choramingar e sorrir singelamente narrando baixo tais histórias pelos cantos, para ter certeza de que são reais. Minha vida, ao contrário do que tanto esbravejo, não foi tão leviana assim para comigo. Encontrei pessoas, que só alguém - modéstia a parte - intelectualmente privilegiado em nossa sociedade é capaz de reconhecer como sui generis na espécie humana, em diversos sentidos. Acredito que tenha merecido isto, além de tudo, sempre fui paciente com o tempo, e este nunca me traiu.
Chegou então o momento, que enigmaticamente aparece no meu instante mais solitário e nostálgico, de agradecer às minhas caras raras espécimes de homo sapiens e à Existência.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O Louco


Irei postar músicas que remetem aos arquétipos dos arcanos maiores do tarot, começando pelo Louco, até por como desafio e exercício para mim mesma.


Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não...

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...

Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...

Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...

Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...



ALEGRIA, ALEGRIA - CAETANO VELOSO