domingo, 5 de agosto de 2007

Edge



The woman is perfected.
Her dead
Body wears the smile of accomplishment,
The illusion of a Greek necessity
Flows in the scrolls of her toga,
Her bare
Feet seem to be saying:
We have come so far, it is over.
Each dead child coiled, a white serpent,
One at each little
Pitcher of milk, now empty.
She has folded
Them back into her body as petals
Of a rose close when the garden
Stiffens and odors bleed
From the sweet, deep throats of the night flower.
The moon has nothing to be sad about,
Staring from her hood of bone.
She is used to this sort of thing.
Her blacks crackle and drag.


PLATH; Sylvia

Um comentário:

Zoe de Camaris disse...

Auge

A mulher está perfeita.
Morto,


Seu corpo mostra um sorriso de satisfação
A ilusão de uma necessidade grega


Flui pelas dobras de sua toga,
Nus, seus pés


Parecem dizer:
Fomos tão longe, é o fim.


Cada criança morta, uma serpente branca
Em volta de cada


Vasilha de leite, agora vazia.
Ela abraçou


Todas em seu selo como pétalas
De uma rosa que se fecha quando o jardim


Se espessa e odores sangram
Da garganta profunda e doce de uma flor noturna.


A lua não tem nada que estar triste,
Espiando tudo de seu capuz de osso.


Ela já está acostumada a isso.
Seu lado negro avança e draga


(Sylvia Plath)
(5 fevereiro 1963)

Tradução de Rodrigo G. Lopes e Maurício A. Mendonça